Outro dia, despretensiosamente, li um pequeno pedacinho de um texto, “mais pequeno”, que um pequeno dicionário amoroso, nessa contemporaneidade de novas mídias que eu nem conheço bem, acho que tratava-se de uma “tweetada” romântica contendo palavras de desejo. Desejo de que todos tivessem algo para amar, e que esse algo (ou alguém_ grifo nosso) para amar fosse possível ser amado profundamente.
Falava de um tipo de sentimento que parte do âmago dos seres amorosos e não de qualquer coisa superficial, como os frutos das influências oriundas de alguma propaganda bem bolada por um publicitário. Daí eu não saberia dizer o porquê pensei naquelas situações em que se tem algo ou alguém para amar do jeito que se ama o pão de queijo da padaria do seu Manoel, casos em que as propagandas sobre o pão de queijo da padaria do outro lado da cidade não partem de mestres da publicidade e nem de comerciais fantásticos, só partem do que se sente particularmente ao comê-los assim como são particulares os sentimentos únicos de quem ama alguém (ou alguém coisa).
Talvez seja por isso que alguns pensadores dizem que todo encontro é único em si mesmo, como diz o famoso ditado, “cada um com seu cada qual”, e que esses encontros únicos, mediante uma vida de longos caminhos e percalços, sejam desastrosos, eventuais, furtivos, engraçados ou ao acaso, mas que sejam sempre maravilhosos e especiais.
domingo, 24 de janeiro de 2010
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Um bom publicitário deve ler isso...
ResponderExcluirEste aspirante ja leu!
good..
=)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito bom seu texto...gostei.. =)
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