terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Um bom motivo







Já não escrevo tanto assim

Não por falta de palavras

Ou mesmo inspiração

Se não escrevo como antes

É por falta de tempo

Não por falta de paixão.

É que o tempo anda escasso

E o que me sobra eu passo

Sem reservas com meu bem

Se não escrevo poesia

Não é por falta de amor

Nem de alegria

É por culpa de alguém

Que me ocupa os pensamentos

Preenche o coração

Alimenta meu sorriso

Já não tenho mais tempo

Perdoem o meu sumiço

Essa vida de correria

Entendam e relevem

Melhor ainda que escrever

É viver... Viver a poesia.



Thaís Carvalho

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O copidesque da parceira

Todo careta no relacionamento é maldito. Não sabe que, dentre as maiores bestagens, ser caxias com o amor é imperdoável. Vade retro, Lineu Silva! É regrinhas pra cá, chatices pra lá. Sem pestanejar, na hora em que a dama usa teu ombro de travesseiro, não é pra apelar pro cartesianismo. 

Por supuesto, não se formata um chamego com normas da ABNT. Amigos, este conselheiro sentimental paraguaio de araque avisa: não seja o fiscal sanitário do amor. Não fique ali, cri cri que só, procurando o menor vacilo para se vangloriar de percebê-lo e exigir mudança. É claro que vai achar, mas é mais claro ainda que vai encher o saco. Deixa de fazer testes pré-olímpicos na sua relação. 

Em outras palavras, largue mão da sarna para se coçar. Amor não deve ser testado, só vivido. De tanto querer que a parada dê errado, uma hora consegue. Resta saber se é intenção. Se for, seja macho e dê cabo ao envolvimento sem frescuras de querer sair por cima. 

Outro ponto que vale menção é a mania da mudança da parceira. Só os idiotas pagam de copidesque dos hábitos da cúmplice. ¡És la perdición! Corta essa de mania besta de diagramar a saia, as amigas, os gostos musicais, e por aí vai. Invés de conselho, dê afago.