quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FANTÁSTICO COTIDIANO


Sabe essas coisas que só acontecem uma vez na vida? Não, não é disso que vou falar, encontrei no cotidiano algo novo pra contar. Algo mágico a cada dia e gasto nas manhãs tardias marcadas sempre pela chuva e aquela vontade de estar, ficar, permanecer, e tudo que esses verbos de LIGAÇÃO nos permitem.

Alegre pelo milagre da vida, me esperava no fim de cada dia, com promessas encardidas ele teimava. Teimava em chamar minha atenção, em buscar meu olhar. Teimava em se fazer lembrar quando acordo, no banho, no jantar.

Buscava eu palavras para descrevê-lo e nisso já corriam dias. Seu abraço apertado, seu perfume, seu sorriso, já não eram coisa de contar, duravam o dia todo e cabiam em versos assim, assimétricos e de pouca rima.

Agora era eu que teimava. Teimava em lembrar, teimava em esperá-lo no fim de cada dia, em buscar seu rosto, em sentir seu cheiro, para então encontrar nisso tudo aquilo que há de mais fantástico e que não acontece uma vez só na vida, mas está presente nas coisas simples como uma manhã chuvosa, e que como você, cabe neste poema.

Grade



A relevância era infiel em suas expectativas
Pois, no fechar dos olhos, a luz ainda continuava a clarear seu rosto
Iluminando cada detalhe triste naquele momento

Aquelas grades que impediam meu corpo
Não evitavam a sobriedade dos meus sentimentos
Angustiavam meu coração, rugiam meus sentimentos
Mas no pequeno detalhe do segundo restante
Deu-me força de expelir minhas amarras pra fora
Pedindo apenas a sua mão

A segurar, nada tinha ela a ganhar
Contudo, mesmo existindo aquela grade rente a nos
Nossas mãos encontraram-se

Era como nunca tivéssemos nos conhecido
Cada detalhe era novo, assim como a sensação de encontro
Foi prosseguindo até cada rosto se encontrar
No colar dos olhos, no sentir da respiração
A única barreira era a grade, que por sua vez
Foi vencido por um pequeno encostar dos lábios
Naquele momento, mesmo separados
Ainda éramos somente um corpo.

sábado, 26 de dezembro de 2009

Nosso novo amigo Gostar de Alguém!

Gostar de Alguém é um sujeito doido varrido que manipula os corpos dos pobres mortais. Gostar de Alguém é cego, surdo e mudo, mas pode usar todos os sentidos juntos na busca da felicidade.

Ele conspira bondade, mas pode ser egoísta e ciumento, ele faz com que sua presa passe por situações constrangedoras, mas pode também dar alegria à criatura mais antipática.

Gostar de Alguém não usa relógio ou calendário, ele pode fazer essa mudança em tempos inimagináveis, quem já não ouviu falar em amor à primeira vista? Isso ocorre quando ele ta na dinâmica do ladrão desesperado. Gostar de Alguém não escolhe distâncias, ou meios, só depende de um coração disposto e sincero.

Aliás, Gostar de Alguém tem suas preferências, outro dia inclusive ele pediu uma reunião com membros dessa confraria pra elogiar, e fazer algumas críticas pontuais. Ficamos felizes e já estamos preparando uma reunião após as férias. Afinal, quando você não pode com o mais forte, deve unir-se a ele.

Coração


Um poema antigo meu, espero que gostem...


Coração


Se esse coração falasse
Dissesse com todas as letras
O que quer
Ou quem quer
Se ele gritasse
Batesse o pé, teimasse
Fosse pra cima, chamasse pra briga
Desse porrada
Apelasse
Se ele xingasse a mãe
Ou quem quer que fosse
Se ele mostrasse
O caminho,
o torto e o direito
Desmoralizasse
O peito
E, se depois de tudo
Ninguém desse corda
Ele parasse...


Aí quem sabe
Um dia
Eu percebesse que ele batia.



Thaís Carvalho

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

sabor de açaí*

Nunca te amei, essa é a verdade (nua e crua). Nunca amei ninguém. Apenas algumas paixões fugazes, outras nem tanto. Mas eu me lembro de você. E de nós. E daquele beijo com gosto de açaí. Odeio açaí. Lembro das brigas, das lágrimas e das verdades. Da tarde de chuva, sozinha. Da piscina. Da tarde de sábado. Dos telefonemas que pararam rápido. Você partindo. Eu partindo. Alguém estava sempre abandonando o barco. Não estava destinado a dar certo. Ou melhor, estava. Estava demais, e por isso tinha sempre alguém que não queria. Que sabotava. Ora eu, ora você. Fomos idiotas? Talvez. Eu não queria que tivesse dado certo. Ou queria demais, já nem sei. Lembro do primeiro beijo, mas não do último. Ou lembro? Eu partindo. Eu partindo de novo. Nos partimos. Ao meio. Aos pedaços. Não recolho, deixo no chão e vou embora. Eu chorando ao telefone e você perguntando “Você está melhor?”. Estou? Com você sempre estou. Nós dois olhando o rio. Tentando de novo. De novo. E de novo. O telefone tocando. Tarde de outubro. Está melhor? Com você nunca estou. Você dormindo, do meu lado. Teu rosto encostado no meu ombro. Primeiro amor? Talvez. Acho que não. A verdade é que eu nunca te amei. Mas você sempre esteve em mim, infelizmente.

*Texto de Veriana Ribeiro, mais uma romântica...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vir a Ser


Tudo ou uma parte se inicia com olhares, com apresentações corteses, encontros ao acaso do tipo um no ônibus lotado e outro no ponto restando nada mais que acenos, alguns consideram as artimanhas do acaso, da vida ou do que quer que alguém atribua ao “lançar” para o Universo e todas as suas forças cósmicas.

Entre tantos casos e acasos (causos também) são conhecidas histórias, estórias, verdadeiras crônicas (nelsonrodriguianas ou não), olhares, pensamentos, idéias e nuances dessa maravilhosa subjetividade que o ser humano possui. Filmes, músicas, cantos, encantos e desencantos (afinal a certa altura do campeonato amoroso já é possível estar aberto a surpresas). A cada música, das mais bregas às mais românticas, de Reginaldo Rossi à Maroon 5, do Pequeno Dicionário Amoroso (época em que nem rolava silicone) à Vick Cristina Barcelona, nada mais importa para os corações falantes e apaixonados.

Nessa condição de vida amorosa, não importa se aquele cara vai lhe fazer engordar algumas arrobas e ser o pai de suas crias, lavar a louça ou fazer a feira no sábado de manhã e ainda se a mocinha vai atrapalhar muitas peladas numa noite qualquer ou no sábado à tarde. O que parece importar é viver todos os momentos de um laissez faire maravilhoso.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Quase*



De tudo que um dia existiu e acabou, ficam as lembranças! Algo que nem o tempo, nem a ação de alguém podem apagar. As boas lembranças surgirão nos momentos menos adequados, inesperadamente... Quase um “Déjá vu”! E serão provas irrefutáveis de que valeu a pena ter vivido aquele momento.

Ficarão gravados na memória como uma infinidade de pequenos filmes, como as cenas dos nossos filmes favoritos, como pra mim é a cena do beijo de Scarlett O’Hara e Rhett Butler em “E o vento levou” quando ele a abandona na fuga do cerco de Atlanta, ou ainda quando o tempo começa a fechar e as nuvens cinzas me lembram os macacos voadores em “O mágico de Oz”.

As boas lembranças terão o mesmo efeito nostálgico e serão acompanhados pelos suspiros abafados e um leve aperto no coração. Mas a vida segue, os filmes acabam e o “The end” aparece bem na nossa frente em letras garrafais como quem diz: Levanta! O filme acabou!E acabou como não queríamos que acabasse.

Mas nós deixamos o final de lado e nos apegamos às melhores cenas, de tudo que quase foi como queríamos, menos o final!Quase...


*Texto cedido pela Amiga Manauara Milli Mello


sábado, 5 de dezembro de 2009

Esclarecimentos



O leitor do blog indaga: Pra que essa frescura de poeminhas, de contemplação às mulheres? Será que elas gostam mesmo disso? Acho que elas vão rir da cara de vocês, isso sim.

Sim leitores (as), a primeira reação seria de desprezo e condenação. Mas, vamos parar um pouco pra pensar, e tentar entender um pouco o sentimento desse portador da doença venérea do abandono e do pessimismo.

De fato, a maré não tá pra peixe, as redes virtuais fizeram um verdadeiro arrastão de sentimentos e protocolos. Não se permite mais a nobre sensação do labirinto da nostalgia, ela foi substituída por falácias modernas e libertinagem.

O prazer a qualquer custo - comparável às drogas que levam da euforia à depressão crônica – tem criado nessa matrix em que vivemos, criaturas cada vez mais sem propósito e excitação de viver, fazem de cada noite, de cada mulher, uma dose rotineira de anestésico anti-carência.

O grande medidor do sentimento humano, a saber: A música, já não diz mais nada, apenas trabalha o corpo e/ou crises existenciais, e sempre numa linguagem “baixa”, de total menosprezo às maiores qualidades do humano que são o pensar e o sentir.

O leitor volta a perguntar: As mulheres tem nos enganado covardemente, seremos reféns disso?

Bom, sugiro para estas o troco devido, e para as demais um blog cada vez mais à moda antiga.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A arte do companheirismo em encontros

Lei é lei, e vice-versa – como já afirmou o famoso jogador de futebol. Leis são feitas para que esse vuco-vuco que é a sociedade se aquiete, pelo menos, um teco. Não, este não um texto sobre os juristas, que antes de qualquer cousa, venho a cá pedir licença, afinal de contas, não se tratam de linhas integralmente precisas. Venho apenas espernear por justiça, meus caros e caras. E seguindo essa linha de ideais, devo dizer que no Regimento Interno dos Lenhadores há uma regra bem clara, que aqui vos reproduzo o caput na integra:

“É dever do cabra macho nunca abandonar seu fiel amigo. Se por acaso a dondoca do chegado estiver com uma amiga, é dever do cidadão de bem fazer o bem e interar o quarteto. A falta de solidariedade nesse tipo de oportunidade é passível de excomunhão do gênero.”


Mas olhe só, de uns tempos pra cá venho notado que a lei (como uma penca dessa, nessa terra brasilis) não tem pegado. “Que absurdo!” – devia exclamar o apresentador de programa televisivo da tarde. Lembro da experiência que tive, onde um amigo vil se negou a tal gesto de nobreza. Cabrão! Disse que havia um casamento para ir e não podia cumprir com suas obrigações. Que me desculpem os puritanos, mas a única justificativa plausível seria se a cerimônia fosse do dito cujo. E olha lá!

Uma animação coletiva dessa espécie não pode ser encarada com tamanho destrato. Sei que os mais desatentos podem pensar que larguei mão do romantismo nesta crônica. Ledo engano. Venho a cá defender a obrigação que cada homem romântico tem de ofertar o benefício da dúvida para esta mulher solitária. Vai que o infeliz encontra a donzela da sua vida? Perdeu pra deixar de ser besta, por conta de um casamento alheio. Essa sim é uma dolorosa pena.

Claro que a mujer em questão pode não ser a Annie Hall. Pode não agradar a visão, pode falar bobagem ou ter caráter duvidoso. Acontece. Não é exigido que o amigo toque pra escanteio os seus critérios mulherísticos. É a coisa do dever em troca do direito, percebes? Em casos assim é tocar a bola pra frente, amigão! Mas tenha a certeza de que agiu do modo correto...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O que ficou...


E então acabou. Assim como o pôr-do-sol dá lugar a escuridão. E no dia seguinte, quis abrir meus olhos, mas não, não consegui. Passou a existir apenas um eco dentro de mim. Acabou. É, isso define tudo. Como uma palavra pode mudar tanto uma vida!

A saudade nos leva a lugares em que as horas não passam, onde não se enxerga absolutamente nada, só se sente. Lembranças caem no meu rosto, mãos e pés em forma de lágrimas. Minha boca tornou-se seca, meus olhos cegos e inúteis por não conseguirem enxergar nada além dele. Isso me obriga a sentir. Essa foi a única forma de orientação que me restou. E era a que eu menos desejava. Gostaria que essa parte estivesse dormente. Porque dói e não se pode evitar. Acho que fiquei presa pelos sentimentos, pela saudade.

O tempo pode amenizar as dores que foram causadas. Pode até cicatrizar feridas e às vezes, só oculta certas marcas, fazendo com que sangrem quando menos espero. Não sei. Não sinto diferença alguma passado esses três meses. Estou presente, mas sinto a ausência da pessoa que costumava ser. Já não faz sentido algum atender telefonemas e ver quem bate em minha porta. Não é ele. Qual é a graça então? Não há explicação para as coisas do coração. Eu sei.

A saudade é dolorosa, escura...e humana.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pêndulo


Era pra ser um dia comum. Depois de uma terrível noite insone, ele tomou um café preto, sem açúcar, amargo como a segunda-feira-pós-derrota do seu time, despediu-se do avô e embrenhou-se no trânsito desafiando o tempo e o espaço.

Chegou ao trabalho atrasado e uma pilha de demandas o esperava, milhões de vozes sussurravam agilidade e inovação. Mas, aos poucos ele viu que não se tratava de um dia qualquer. Era um dia de ventania, de umidade 99%, os cobradores não o ligaram, as demandas esvaziavam-se cada vez mais rápido, a chefe lhe sorria sem parar e perguntava-lhe números avulsos antes do jogo que estava fazendo na mega sena, a copeira lhe pediu conselhos amorosos, foi-lhe prometido o cargo de conselheiro geral com um pomposo salário.

Sim, ele estava com a boca abençoada! Tudo, simplesmente tudo que falava, acontecia. Há quem diga que esse fenômeno raríssimo acontece há cada 300 milhões de anos, e pela primeira vez aconteceu. Um profeta pós-moderno, em meio a uma repartição pública. Dias antes, um hippie havia anunciado a chegada dele, não lhe deram ouvidos, mas o sinal seria percebido por todos.

O encanto acabaria apenas quando fizesse uma profecia para sua própria vida, e não demorou muito. A mais falante da repartição indagou sobre àquela garota de quem ele tanto falava, ele disparou sem pausa: “Vamos ficar juntos!”

As impossibilidades eram enormes: a moçoila era casada, tinha um filho, vinha com o acompanhamento de uma sogra horrivelmente chata, ele gostava de samba ela de tango, ele era curintia e ela parmera.

Passa-se uma semana, e a chefe liga dos Emirados Árabes, anunciando sua desfiliação da equipe, afinal, ela havia ganhado na mega sena, a copeira também chegou para despedir-se, havia conhecido um gringo na rua e estava de partida pra zoropa.

E o nosso herói estava com sua amada, a nem tão amada assim sogra, escutando tango, catando piolho de menino alheio e dormindo na coxa verde e branca do palestra Itália. Usando Renato Russo: “Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?”

Eu falo é de amor...


Foi num dia desses assim, sem muita imaginação, dias em que se perde o sono, dias de inquietação. Caneta e papel à mão, me pus a escrever, por ousadia ou intuição, essa prática me acompanha de longa data, mas agora eu precisava de algo mais, algo que tocasse o leitor, sempre exigente, e com toda razão.
Pensei em falar da dor, do tempo, da vida, afinal, questões existenciais nunca caem em desuso, seria um toque certeiro na alma do leitor. Contudo, fui surpreendida pela falta de palavras. Nem sempre é fácil nomear o inominável, aquilo que se fala com o olhar e com o tocar.
Permanece em mim a vontade de falar, recorri ao dicionário, procurei palavras bonitas, frases feitas, mas acabei retornando ao ponto onde parei. Grandes questões da humanidade! De onde viemos, para onde vamos? Ser ou não ser? Parecia eu a andar na contramão do meu querer, onde estava a inspiração?
Foi então que me dei conta do grande tema, aquele que nunca perde a majestade, que nunca se esgota, que sempre traz uma lição. Ainda que o declarem um tanto piegas ou fora de moda, o AMOR não tem tempo, não tem idade. Vaidades à parte, o amor não envelhece, está sempre à espreita, pronto pra nascer, pra brotar no coração do poeta.
O EROS toma formas diferentes, mas é sempre um jeito de amar, há um amor sempre latente, seja ele do passado, ou amor do presente. Quem nunca teve um amor? Pobre homem, melhor nem nascer. O leitor retruca, eu quero é felicidade plena! De preferência à pronta entrega. Ledo engano.
Quem poderia imaginar uma vida sem dor, sem saudade, sem ardor. Como diria o poeta “o amor é um contentamento descontente”, é um pouco disso tudo que cabe dentro do peito. Cheio de riscos e sem garantias, é preciso vivê-lo, com todas as suas promessas de infinidade e fugacidade.
É, pois, o AMOR o tema a interromper o sono dos escritores, a ocupar estantes nas bibliotecas, a reunir pessoas em confrarias virtuais como esta. É esse mesmo amor que nos preenche, nos inspira e nos questiona _ que queres tu da vida? Mais que vivê-la certamente, AMAR, AMAR, AMAR. Eis a palavra de ordem no coração dos últimos românticos.


Tratado Geral do Ciumete – Parte II: A psicologia reversa


"Todo aquele que desconfia, convida os outros a traí-lo".
Voltaire

Não sou muito da classe dos conselheiros, mas esse vai na faixa pros descendentes de Adão: não seja o ciumento marketeiro. Esses Dons Casmurros do dia-a-dia carecem da malandragem necessária quando estão cobertos com a cortina da ciumeira. E como último recurso para evitar que a querida mujer opte pelo jardim do vizinho, resolvem adotar a tática mais descabida de raciocínio: gritam a torto e a direito que o rival é um galinha, pegador e que se por ele escolher, ela será apenas mais um número nas estatísticas desse crápula.

Não é assim que se faz, hombre! No momento que você usa esse argumento debilóide, você nada mais fará do que cutucar com vara milimétrica o mais cruel dos diabinhos interiores dela: a curiosidade feminina. A amada vai ficar toda ouriçada a fim de descobrir o que esse Ricardo de grande estatura tem que provoca arrepios até nos mais discretos poros das nativas do reino das amazônias.

Para que você, caro companheiro, entenda numa linguagem universal para machos, é como se o seu time fosse jogar com o esquema consagrado pelo fracasso como o 4-4-2 fulero-trágico de Sebastião Lazaroni na Copa de 90. Desse jeito vem aquele Maradona na mulherada e créu, sem nem ao menos precisar um toque de classe pro Caniggia ou um boa noite cinderela na água do Branco!

Guarde bem guardado toda a sua taquicardia, falta de ar, excesso de salivação ou boca seca, sudorese, aperto no peito, dores físicas para si mesmo. Não venho aqui debochar do seu drama machadiano, mas é preciso aceitar que, nessas horas, a insegurança é o tendão de Aquiles do candidato à ex. Nada de bancar o Washington Olivetto ou Roberto Justus desse salafrário que pretende te dar aquela rasteira. Fique na sua, se ainda quieres ficar.