segunda-feira, 19 de abril de 2010

Comunismo virtual

As facilidades que a internet nos proporciona são inquestionáveis, vai desde a economia no telefone ao não enfrentamento de fila pra pagamento de contas. Entretanto, como tudo na vida, há que se estipular limite. Comprar flores on-line?


E quem paga a conversa com o floricultor? E quem paga o encontro casual com a tia distante que dispara: “está apaixonado, hein?” Quem entrega o bilhete escrito à mão?
Pobre dos moços que encomendam flores on-line. Demonstram descaradamente, via IP, o desconhecimento de um significado. Não sabem que esse gesto, por mais que pareça ingênuo, pode revolucionar uma vida.


Muitas flores já foram escudos para as vassouradas da mulher irada, já funcionaram como a cigana para reatar o relacionamento impossível, elas já foram capazes de transmitir o mais incompreensível sentimento. Acha mesmo que é mera coincidência no casamento, a cena da noiva carregando um buquê de Flores? Não é, acredite.


Sejamos os neo-comunistas do mundo virtual, digamos não às resoluções fáceis das compras de flores on-line. Que esses “web vendedores” mudem para o ramo dos chaveirinhos e camisas de time ou até DVD, deixemos claro para eles que há um processo nessa venda que não está ao alcance de um clique.


Portanto, pobre rapaz que encomenda flores on-line, não subestime o poder das flores, não tripudie sobre esse aviso que a vida sempre deu e você não notou, sob pena de, no máximo, conseguir um sentimento bem criptografado.

2 comentários:

  1. Muito Bom...quando eu crescer...heheheheh

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  2. Ei, e com essa de educaçao ambiental, capaz até de as flores chegarem por e-mail. =P

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