quarta-feira, 7 de abril de 2010

Meu pé de meia

A solidão é sombra de lampião
Danada como batida de baião
Quando anoiteia formiga no coração
Cantiga de grilo é a solidão

Tu és canjerê do meu coração
Capilê das horas incertas
Caça de carne sem tempero
Arenga com meus sentimentos

Zunido de cigarra
Na friagem logo ataca
Carapanã pé de orelha
Deixa solidão eu achar
Meu pé de meia

2 comentários:

  1. Eita solidão danada como batida de baião!
    Gostei do seu poema, Isnard!
    Um romantismo original

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  2. Eu li num ritmo de repente. É pra ser assim mesmo? xP

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