quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Na arte da vida...


Todo mundo um dia pisa na bola, mas a grande mancada na vida é quando você pisa na bola da pessoa errada, ou melhor, na da pessoa certa. Nessa arte de conhecer pessoas, a vida bem que poderia dar uma ajudinha, como uma espécie de close caption, aquelas legendinhas ocultas que através do reconhecimento da voz iriam nos "traduzir" as intenções de determinado sujeito. Por exemplo, a vítima desse cafajeste que se manifestou na carta abaixo (penúltima postagem do blog) poderia até se envolver, mas não seria por falta de aviso, estaria bem estampado e letras garrafais: CUIDADO, PERIGO! MANTENHA DISTÂNCIA!

A grande questão é que, a vida até que dá esses sinais, não com tanta tecnologia mas dá, e ainda assim nós, condenados a pelo menos uma vez na vida estarmos na condição de "Últimos Românticos", caimos no conto da carochinha, ora como vilões, ora como vítimas.

E nessa arte de viver, no grande palco da vida, somos protagonistas de nossa própria história, e às vezes gostamos de atuar em novelas mexicanas, outras vezes de atuar como "Helenas", e por vezes de protagonizar como manda o Tarantino. Nestas coleções de encontros e desencontros, amores e desamores, expectativas e decepções, descobre-se que as relações nunca acabam, elas se transmutam, se transformam... seja em sonhos, seja em realidade, ou em qualquer outra coisa... e é importante considerar que essa transformação é um continuum de força e desejo, de metáforas verdadeiras. E quando as cortinas fecharem e as luzes se apagarem, no final restará somente o protagonista solitário, eternamente o companheiro mais fiel de si mesmo.

5 comentários:

  1. Sempre achei que os cafajestes tem um cunho social que podem classificá-los como "Prestadores de Serviço".Para os dias em que estamos mais afetadas pelo estrogênio e totalmente "single ladies". Mas é bom saber que nunca, eu disse NUNCA deve se apegar a eles.

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  2. É complicado né? Eles deveriam mesmo vir com rótulos, ou então, serem assumidos como o Hélder. rsrsrs.

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  3. Valeu à pena a espera! ja ta produzindo o segundo? hehehe
    parabéns! ;)

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  4. olhe, eu tenho medo da solidão. Tenho sim. E o amor, a paixao sempre desvirtuam os possíveis sinais... aiai.

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  5. Amei a leitura. E assino em baixo da tua conclusão: "no final restará somente o protagonista solitário, eternamente o companheiro mais fiel de si mesmo."
    Isso é bem verdade!

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