Eu te deixei pra trás e o carnaval ainda nem havia chegado, lembra?
Uma semana antes olhava nos teus olhos. Na quarta-feira de cinzas, esmaeci.
Desapareci numa nódoa, como uma foto antiga borrada após a primeira gota de lágrima derramada ao acaso, sem dor.
Antes, poucos dias antes, no domingo anterior, ouvi promessas de amor eterno. A palavra sempre destroi minhas esperanças de eternidade.
E agora que te tenho de novo em meus braços, olho o calendário: lembro dos pandeiros, das cuícas, dos tamborins, dos corpos molhados e penso em como são frágeis os amores sem carnaval.
Uma semana antes olhava nos teus olhos. Na quarta-feira de cinzas, esmaeci.
Desapareci numa nódoa, como uma foto antiga borrada após a primeira gota de lágrima derramada ao acaso, sem dor.
Antes, poucos dias antes, no domingo anterior, ouvi promessas de amor eterno. A palavra sempre destroi minhas esperanças de eternidade.
E agora que te tenho de novo em meus braços, olho o calendário: lembro dos pandeiros, das cuícas, dos tamborins, dos corpos molhados e penso em como são frágeis os amores sem carnaval.
*Texto da jornalista Golby Pullig, dona do blog www.golbypullig.com e do twitter @pullig. Parabéns, mujer. Mais uma romântica para essa confraria...
Mas que bonito! ;) Parabéns Golby, apareça mais vezes!
ResponderExcluirGiselle...vc sempre lendo meus textos! Que bom que a recíproca existe e é verdadeira. Vou aparecer sim, o Helder deixou a porta aberta. Beijo.
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