Extra, extra! Direto do calor dos Los Angeles, o casal inglês libera a pílula da sabedoria conjugal:
“Se as crianças já estão na cama, trocamos de roupa e vamos a um restaurante. Comemos um pouco, tomamos um porre e curtimos a companhia um do outro. Sempre fico ansiosa para sair à noite”, arrebata a eterna ex-Spice Girl, Victoria Beckham.
A afirmação, retirada desta matéria aqui, mostra uma sapiência fora do comum.
O boleiro David Beckham, que em outras épocas era tido como afeminado, praticante de atividades suspeitas tais quais usar a calcinha de su compañera durante os jogos, se mostra o guru da relação estável.
Caro Beckham, agradecemos por divulgar os benefícios de uma embriaguez com a amada. Valorize o porre a dois. É o grau máximo da intimidade, além do próprio coito em si. Vodcas, cervejas, tequilas, caipirinhas, cubas libres, enfim, independente da modalidade da ‘mardita’, elas fazem a primordial tarefa de unir ainda mais o casal.
Sem preconceito com adeptos de determinadas religiões anti-álcool, mas a verdade da bebida e suas conseqüências para o aconchego precisam ser propagadas.
Minha querida amiga Branca me confidenciou o quanto é feliz. A razão para tamanha alegria vem da afinidade etílica com seu esposo. O herói compra a birita, faz o tira-gosto e ainda serve de reboque quando o juízo se foi. É o marido perfeito, segundo ela.
Não falo nem dos casos de paixões arrebatadores que nasceram durante uma bebedice.
Romantismo é o macho carregar sua ébria querida para a cama. Ou a dama que desabotoa a camisa, retira sapatos e meias, desata o cinto e puxa a calça do seu embebedado do coração. Não importa quem caiu primeiro.
Aproveito o ensejo e faço aqui uma sugestión para a famosa pergunta matrimonial. Isso mesmo, estou me referindo àquela que consta o trecho “na saúde ou na doença”. Peço que seja adicionado “na sobriedade ou na bebedeira”, para aí sim mandar um “até que a morte, por cirrose ou não, nos separe”.
Outro “detalhe tão pequeno entre nós dois” que nem o Rei Roberto foi capaz de descrever é a ressaca solidária entre amantes. Nada como dois pombinhos terem a chance de dividir a culpa por uma amnésia alcoólica. No outro dia, pela manhã, não terás remorso pelas peripécias da noite anterior. Enfrentar a secura na boca, tremedeira e dor de cabeça segurando uma mão amiga é bem mais fácil.
Compartilhar os dramas financiados pelos pileques fortalece os laços afetivos. Só quem ama é capaz de segurar a cabeça enquanto a/o cônjuge provoca vergonhas e refeições passadas perante o vaso sanitário.
Lutemos por mais momentos dessa camaradagem. Briguemos pela dependência recíproca, onde um dá força pro outro na hora de encarar a realidade de ir comprar o dorflex e o engov na farmácia. “Amor, aproveita e traz um copo d’água.”, suplica a enamorada. Anos de terapia de casal não provocam tamanho efeito positivo.
¡Pelejemos pela ebriedade amorosa!
Ontem eu tinha decidido parar de beber...
ResponderExcluirnão tem declaração de amor maior do que um dorflex pela manhã.
ResponderExcluirÉ raro aquele que nos ama mesmo bêbados. E melhor ainda o amor simultaneamente embreagado, de sentimento e de etílico.
ResponderExcluirÉ raro aquele que nos ama mesmo bêbados. E melhor ainda o amor simultaneamente embreagado, de sentimento e de etílico.
ResponderExcluirNão tenho dúvidas que a primeira serenata de amor foi feito no mais alto grau de "altisse", aquele estágio da embreagez que sobram boas vontades, e a timidez se esconde de fininho. Brinde aew.. °\o xD
ResponderExcluirÉ o tipo de amor alto.
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