sábado, 12 de dezembro de 2009

Quase*



De tudo que um dia existiu e acabou, ficam as lembranças! Algo que nem o tempo, nem a ação de alguém podem apagar. As boas lembranças surgirão nos momentos menos adequados, inesperadamente... Quase um “Déjá vu”! E serão provas irrefutáveis de que valeu a pena ter vivido aquele momento.

Ficarão gravados na memória como uma infinidade de pequenos filmes, como as cenas dos nossos filmes favoritos, como pra mim é a cena do beijo de Scarlett O’Hara e Rhett Butler em “E o vento levou” quando ele a abandona na fuga do cerco de Atlanta, ou ainda quando o tempo começa a fechar e as nuvens cinzas me lembram os macacos voadores em “O mágico de Oz”.

As boas lembranças terão o mesmo efeito nostálgico e serão acompanhados pelos suspiros abafados e um leve aperto no coração. Mas a vida segue, os filmes acabam e o “The end” aparece bem na nossa frente em letras garrafais como quem diz: Levanta! O filme acabou!E acabou como não queríamos que acabasse.

Mas nós deixamos o final de lado e nos apegamos às melhores cenas, de tudo que quase foi como queríamos, menos o final!Quase...


*Texto cedido pela Amiga Manauara Milli Mello


Nenhum comentário:

Postar um comentário