terça-feira, 17 de abril de 2012

Os homens que não tinham medo de amar as mulheres




Fiz um trocadalho do carilho (crédito da expressão ao mestre amigo Marcos Vinicius) com o nome do filme “Os homens que não amavam as mulheres” do grande David Fincher.

Rapaz, mas vocês são muito bestas mesmo. Esperto é o meu amigo André, que mal se achamegou com a sua digníssima e já saiu distribuindo, para quem quisesse e para quem não tivesse nem aí, a alegria de ter encontrado a sua metade da maçã. Bem aventurado o cabra, pois não tem vergonha de mandar essa ditadura dos relacionamentos pedra de gelo pro escambal.

Culpa dessas Marie Clarie, VIP, Alpha, Cláudia e o – me perdoem a agressividade – carajo a quatro de revistas que se atrevem a ensinar pros ingênuos como se portar com o cônjuge.

Que fuleiragem!

Mania sem cabimento de dizer que demonstrar afeto é coisa dos fracos. Olhe, tô pra ver sujeito mais valente que meu comparsa de confraria Ulisses. O bicho não quis nem saber e tascou uma homenagem para sua Clara aqui no blog. Queria ser assim, ó.

Admito que não me jogo tanto quanto os chegados que citei aqui. Não é falta de vontade, mas uma questão de jeito mesmo. Pero, bato palmas. São meus heróis.

Um bom namorado deve ser cachorro. Deve aderir aos apelidos carinhosos. Precisa fazer um cafuné 0800. Carece cantar a companheira de dias, meses, anos ou encarnações.

Não custa ressaltar a saudade que sente. Macho sente falta da mulher sim. Vai sentir do quê?

Escrevo para alertar dos perigos escondidos por trás da imagem do cidadão inabalável. Não confie num homem que não se proporciona momentos de dores cotovelais após um pontapé da parceira. Esse hombre é doido ou imbecil.

Sou explosivo no carinho e no carão. Já chorei e já pedi perdão. Me declaro e tento ser original no agrado. Digo que amo e amo do vera. Insisto pra voltar e confesso saudade. Se usted não tem peito pra isso, amigo, estás lascado. Só um sujeito cafajeste é capaz de ser cachorro pra sua mulher sem timidez alguma.

A minha arenga é pelo respeito que devemos aos que se admitem cachorros. Não precisa ser bonachão, daqueles que perturbam a paz da moça. Mas não custa nada fazer uns bons cariños, daqueles que só faz quem ama.

Feliz mesmo era o Sinhorzinho Malta com sua Porcina e mais ninguém!

Um comentário:

  1. Helderico, dessa vez tu te superou, do vera. E lembre-se que eu também já escancarei declaração de amor nesta Confraria. Foi meu primeiro post aqui, aliás... e não guardo nenhum remorso. Também digo que amo e amo do vera. Como diria o nosso amigo do trocadilho do carilho: "há mentira pro que é do coração?". Não, não há. Todo amor é amor e verdadeiro. Vcs dessa confraria são pecinhas raras. =* =P

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