sábado, 18 de junho de 2011

Amor*

Neruda diz que dois amantes felizes não tem fim nem morte. Gandhi diz que ele tolera e Camões que ele é um fogo que arde sem se ver. Nietzsche diz que aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.Fernando Pessoa diz que o amor romântico é como um traje. Maiakóvski desconfia que onde tudo é aceito há falta de amor.Abel Bonnard diz que o amor pode morrer na verdade.Tolstoi diz que o amor começa quando uma pessoa se sente só e para Baudeleire ele lhe irrita por ser um crime de cúmplices.Russell diz que temer o amor é temer a vida. François La Rochefoucauld diz que o amor nós faz cometer os erros mais ridículos.Veríssimo que o oposto do amor é a indiferença.Tchekhov diz que o amor mostra ao homem como ele deveria ser sempre.

Einstein diz que só o amor socorre por dentro e Lord Byron que ele é uma coisa a parte. Balzac diz que ele é a poesia dos sentidos e Jabor completa dizendo que é sexo e prosa também. Carl Jung diz que onde ele impera não há desejo de poder e Gandhi rebate dizendo que o amor é a força mais sutil do mundo. Goethe diz que o amor é uma das grandes asas do espírito, uma grande façanha. Walter Scott diz que o amor é um viajante,Pascal diz que ele é cego e Pessoa que é um sonho.

Nietzsche diz que ele revela a qualidade dos sublimes e Schopenhauer que ele compensa a morte. Já Camilo Castelo Branco diz que é condição de felicidade. Samuel Johnson acha que ele é a sabedoria dos loucos e a loucura dos sábios e só tal loucura permitira Stendhal dizer que o amor é uma bela flor à beira do precipício...

eu o acho infinito...

*Texto da Gabriela Oliveira do blog Minha Antena Parabólica

Um comentário:

  1. Todas as teorias são muito boas, mas a sua conclusiva... excelente!
    Também acho o amor infinito!

    ResponderExcluir