Já de um bom tempo pra cá que, nas rodas de conversas que participo onde o temário gira em torno dos amores passados – ah, esses malditos! –, um erro é tido quase que como unanimidade pela voz de Deus, vulgo “povo”: rabiscar no próprio corpo o nome de la mujer ou del hombre que naquele momento de pouca lucidez te acompanhou na hora do pegapacá. E é o tipo da insanidade que se alastra sem perdoar nenhum. Vai do pagodeiro metido a ser bonito com a rainha da bateria que não precisa ser metida, pois é bonita, até a sua vizinha deliciosa com aquele playbloy que é, sem dúvida, um babaca.
Mas passam-se os anos. Meses. Semanas. Melhor ainda: os dias! E nada como um dia atrás do outro, já dizia o fulano. Aquela cusparada dada com todas as forças da goela para o alto encontra a Lei da Gravidade e vem com tudo para a cara do autor da obra. O relacionamento já era. Escafedeceu-se. Foi tarde. Mas a mancha no braço, antebraço, nuca, cóccix e outras regiões menos bronzeadas, permanecerá lá. Como um alto-falante que grita que aquela pessoa já foi fundamental para você.
Mas eis que vos digo como falou alguém do qual a preguiça de agora me proíbe averiguar: toda unanimidade é burra. Esse povo que fala mal daqueles, que por ingenuidade, se deixaram levar pelo sentimento de afirmar um amor que já passou, não sabem do que dizem. Não amaram mais o outro do que a si. Um erro, admito. Mas é um daqueles erros bonitos, há de se convir.
Existe há muito mais tempo uma marca que é mais devastadora do que uma tatuagem. Sem mais embromations, revelo do que se trata: os apelidos carinhosos. Eles são perigosos, pois são sorrateiros. Ninguém vê mal neles. São até umas gracinhas, dizem algumas senhoras. Mas, ô criatura, já pensaste em criar um filhote de tigre por ser uma belezinha?
São os “Bem”, “Vida”, “Mô”, “Tchuro”, “Amorzim”, “Neném”, entre outros inumeráveis substantivos simples, pero no mucho, ingressam nessa lista de apelidos carinhosos. Olho neles, leitores. Pois são essas palavras que, sempre que mencionadas, lembrarão a (o) ex, que como disse meu amigo Ulisses é “sinônimo de sofrimento, decepção, choro, angústia, depressão, pressão, entre outros e tudo isso aliado a um grande sentimento de perda”.
São palavras que remetem a idéias. Idéias não morrem. Logo, são eternas. Não adianta dar a outro amor. Isso é intransferível. Não dê apelidos carinhosos. Se precisar, faça tatuagens. Ou não faça nada. Mas se fizer, tatue. Sem contar que um nome de ex-amor pode render um ótimo desenho por cima.
Mas passam-se os anos. Meses. Semanas. Melhor ainda: os dias! E nada como um dia atrás do outro, já dizia o fulano. Aquela cusparada dada com todas as forças da goela para o alto encontra a Lei da Gravidade e vem com tudo para a cara do autor da obra. O relacionamento já era. Escafedeceu-se. Foi tarde. Mas a mancha no braço, antebraço, nuca, cóccix e outras regiões menos bronzeadas, permanecerá lá. Como um alto-falante que grita que aquela pessoa já foi fundamental para você.
Mas eis que vos digo como falou alguém do qual a preguiça de agora me proíbe averiguar: toda unanimidade é burra. Esse povo que fala mal daqueles, que por ingenuidade, se deixaram levar pelo sentimento de afirmar um amor que já passou, não sabem do que dizem. Não amaram mais o outro do que a si. Um erro, admito. Mas é um daqueles erros bonitos, há de se convir.
Existe há muito mais tempo uma marca que é mais devastadora do que uma tatuagem. Sem mais embromations, revelo do que se trata: os apelidos carinhosos. Eles são perigosos, pois são sorrateiros. Ninguém vê mal neles. São até umas gracinhas, dizem algumas senhoras. Mas, ô criatura, já pensaste em criar um filhote de tigre por ser uma belezinha?
São os “Bem”, “Vida”, “Mô”, “Tchuro”, “Amorzim”, “Neném”, entre outros inumeráveis substantivos simples, pero no mucho, ingressam nessa lista de apelidos carinhosos. Olho neles, leitores. Pois são essas palavras que, sempre que mencionadas, lembrarão a (o) ex, que como disse meu amigo Ulisses é “sinônimo de sofrimento, decepção, choro, angústia, depressão, pressão, entre outros e tudo isso aliado a um grande sentimento de perda”.
São palavras que remetem a idéias. Idéias não morrem. Logo, são eternas. Não adianta dar a outro amor. Isso é intransferível. Não dê apelidos carinhosos. Se precisar, faça tatuagens. Ou não faça nada. Mas se fizer, tatue. Sem contar que um nome de ex-amor pode render um ótimo desenho por cima.
Agora eu fiquei encafifada...Com esse lance de apelidos. Hum, é, então... Tive um ex que me chamava de "loira" deixa pra lá, né!?
ResponderExcluirAdorei!
Obs: Sou morena.
Tenho um amigo que tem carrega há mais de 15 anos o apelido q a namorada deu, e nem deu certo. heheheh - BOa sacada. =)
ResponderExcluir"Não dê apelidoa carinhosos. Se precisar, faça tatuagens" fueda!
ResponderExcluir=)
"Tchuro" me parece familiar...Mas não, não uso apelidos.
ResponderExcluirRealmente, é mais eterno q uma tatuagem! rsrsrs
ResponderExcluirMto bom, Helder!
Quando crescer quero ter um lead igual ao do Helder. :p
ResponderExcluirBem, de uma forma geral, eu sou contra tatuagens de qualquer tipo. (nome de amor, nome de banda, frase de filósofo). Mas lendo o teu texto, o fato de por um momento amar mais o outro do que vc mesmo... parece até bonitinho, é declaraçao de amor, afinal... Ah, e apelidos são tao fofos! hahaha mas ei, o que tu diria das declaraçoes em outdoor? :)
ResponderExcluirKKKKKKKK Helder vc é mesmo uma figura...
ResponderExcluirAdorei o texto, não faria a tatoo, mas já os apelidos eu não me responsabilizo...desde que não seja nada com X, pq aí não dá...kkkkkkkkkkk
Não adianta dar a outro amor. Isso é intransferível.
ResponderExcluir'' Sem contar que um nome de ex-amor pode render um ótimo desenho por cima.''
ResponderExcluirEu que o diga, bunito!
Graças ao bozo, os milhões de apelidos carinhosos que já dei para amores do passado, eram restritos a quatro paredes, entonces.
Saudade de ler você, buni buni buni buni.
Ótimo texto.